Volume dos Serviços cresce 1,0% em setembro


Em setembro de 2024, o volume de serviços no Brasil cresceu 1,0% frente a agosto, na série com ajuste sazonal. Dessa forma, o setor de serviços renova o auge da série histórica e está 16,4% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020).










PeríodoVariação (%)
VolumeReceita Nominal
Setembro 24 / Agosto 24*1,01,1
Setembro 24 / Setembro 234,08,4
Acumulado Janeiro-Setembro2,97,6
Acumulado nos Últimos 12 Meses2,37,1
*série com ajuste sazonal  

Em relação a setembro de 2023, na série sem ajuste sazonal, o volume de serviços cresceu 4,0%, sexto resultado positivo consecutivo nesta comparação. O acumulado no ano chegou a 2,9% frente a igual período de 2023 e o acumulado nos últimos doze meses avançou 2,3%, sua taxa mais intensa desde abril de 2024 (2,5%).




































Pesquisa Mensal de Serviços – Volume de Serviços, segundo as atividades de divulgação – Setembro 2024 – Variação (%)
Atividades de DivulgaçãoMês/Mês
anterior (1)
Mensal (2)Acumulado
no ano (3)
Últimos
12 meses (4)
JULAGOSETJULAGOSETJAN-JULJAN-AGOJAN-SETAté JULAté AGOAté SET
Volume de Serviços – Brasil0,3-0,31,04,11,94,02,92,82,92,02,02,3
1. Serviços prestados às famílias0,20,90,42,07,45,04,34,64,74,04,64,8
1.1 Serviços de alojamento e alimentação0,10,9-1,21,67,84,04,34,74,64,14,85,0
   1.1.1 Alojamento – – –-2,81,9-0,81,81,81,53,43,42,8
   1.1.2 Alimentação – – –2,99,35,45,05,65,54,14,95,4
1.2 Outros serviços prestados às famílias0,61,516,54,55,29,64,14,35,03,33,73,2
2. Serviços de informação e comunicação2,3-0,91,09,26,99,25,65,76,13,84,25,0
2.1 Serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC)2,9-0,90,78,37,89,75,75,96,44,14,65,5
2.1.1 Telecomunicações1,1-0,70,76,05,36,05,05,05,24,85,15,6
2.1.2 Serviços de tecnologia da informação3,00,91,310,910,513,86,46,97,73,44,15,4
2.2 Serviços audiovisuais9,1-8,13,416,60,15,55,04,34,51,30,70,7
3. Serviços profissionais, administrativos e complementares-0,30,01,49,62,16,18,77,87,68,37,67,7
3.1 Serviços técnico-profissionais1,5-1,40,123,14,010,822,719,918,719,017,517,6
3.2 Serviços administrativos e complementares-1,00,81,41,30,72,80,20,20,51,10,90,9
   3.2.1 Aluguéis não imobiliários1,71,90,83,95,24,94,24,34,48,77,86,8
   3.2.2 Serviços de apoio às atividades empresariais-2,90,51,60,5-0,72,1-1,1-1,1-0,7-1,3-1,2-1,0
4. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio-1,5-0,30,7-1,7-2,8-1,0-2,3-2,4-2,2-2,5-2,6-2,6
4.1 Transporte terrestre-1,40,50,8-4,3-5,0-2,5-2,0-2,4-2,4-0,5-1,2-1,6
   4.1.1 Rodoviário de cargas – – –-8,7-8,0-6,1-3,7-4,3-4,50,5-1,2-2,1
   4.1.2 Rodoviário de passageiros – – –6,11,48,1-0,10,11,0-4,3-3,5-2,0
   4.1.3 Outros segmentos do transporte terrestre – – –1,9-0,1-1,12,62,21,82,02,01,1
4.2 Transporte aquaviário-0,1-2,31,16,64,52,92,83,03,01,92,52,3
4.3 Transporte aéreo-3,2-4,01,3-0,2-4,6-0,7-4,1-4,1-3,7-3,5-4,7-5,0
4.4 Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio0,0-1,70,72,31,61,6-3,5-2,9-2,4-7,3-6,1-4,8
5. Outros serviços0,21,5-0,33,63,24,31,82,02,3-1,1-0,30,5
    5.1 Esgoto, gestão de resíduos, recuperação de materiais e descontaminação – – –13,010,85,34,14,94,93,24,04,3
    5.2 Atividades auxiliares dos serviços financeiros – – –1,92,53,81,41,61,8-1,8-1,4-0,6
    5.3 Atividades imobiliárias – – –2,32,35,52,42,42,76,85,95,9
    5.4 Outros serviços não especificados anteriormente – – –3,7-4,15,50,50,00,50,1-0,6-0,5
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas. (1) Base: mês anterior com ajuste sazonal; (2) Base: igual mês do ano anterior; (3) Base: igual período do ano anterior; 4) Base: 12 meses anteriores.             

Houve crescimento no volume de serviços em quatro das cinco atividades investigadas: profissionais, administrativos e complementares (1,4%); informação e comunicação (1,0%); transportes (0,7%) e serviços prestados às famílias (0,4%). O único recuo do mês foi em outros serviços (-0,3%).

Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral dos serviços cresceu 0,3% no trimestre encerrado em setembro de 2024 frente ao trimestre móvel terminado em agosto. Quatro dos 5 setores investigados mostraram expansão: informação e comunicação (0,8%); serviços prestados às famílias (0,5%); outros serviços (0,5%); e profissionais, administrativos e complementares (0,4%). A única retração do mês foi nos transportes (-0,4%).

Na comparação com setembro de 2023, o setor de serviços cresceu 4,0% em setembro de 2024, sexto resultado positivo seguido. Esse avanço foi acompanhado por quatro das cinco atividades de divulgação e por 60,2% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, o de informação e comunicação (9,2%) exerceu o principal impacto positivo, impulsionado, principalmente, pelo aumento da receita em telecomunicações; portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; atividades de TV aberta; consultoria em tecnologia da informação; e desenvolvimento e licenciamento de softwares.

Os demais avanços vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (6,1%); dos prestados às famílias (5,0%) e dos outros serviços (4,3%), explicados pela maior receita de agenciamento de espaços de publicidade; intermediação de negócios em geral por meio de aplicativos ou de plataformas de e-commerce; aluguel de máquinas e equipamentos; administração de cartões de desconto e de programas de fidelidade; e atividades jurídicas, no primeiro ramo; de restaurantes; e espetáculos teatrais e musicais, no segundo; e de corretoras de títulos e valores mobiliários; corretores e agentes de seguros, de previdência complementar e de saúde; atividades imobiliárias; coleta de resíduos não perigosos de origem doméstica, urbana e industrial; e  manutenção e reparação de veículos automotores, no último.

Já os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,0%) exerceram a única influência negativa, pressionados, especialmente, pela menor receita vinda de transporte rodoviário de cargas; correio; transporte aéreo de passageiros; e gestão de portos e terminais.

O acumulado do ano, frente a igual período de 2023, cresceu 2,9%, com quatro das cinco atividades de divulgação apontando taxas positivas e crescimento em 58,4% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, as contribuições positivas mais importantes ficaram com os ramos de serviços profissionais, administrativos e complementares (7,6%); e de informação e comunicação (6,1%), impulsionados pelo aumento das receitas das empresas que atuam nos segmentos de agenciamento de espaços de publicidade; atividades jurídicas; intermediação de negócios em geral por meio de aplicativos ou plataformas de e-commerce; e serviços de reservas relacionados a hospedagens, no primeiro setor; e de telecomunicações; portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; e atividades de TV aberta, no último.

Os demais avanços vieram dos serviços prestados às famílias (4,7%); e dos outros serviços (2,3%), explicados, principalmente, pelo aumento na receita das empresas de restaurantes; serviços de bufê; espetáculos teatrais e musicais; e hotéis, na primeira atividade; e de corretoras de títulos e de valores mobiliários; seguros, previdência complementar e planos de saúde; coleta de resíduos não perigosos de origem doméstica, urbana ou industrial; administração de cartões de crédito; e atividades imobiliárias, na segunda.

A única influência negativa veio dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,2%), pressionados pela menor receita em rodoviário de cargas; gestão de portos e terminais; e transporte aéreo.

São Paulo (1,0) e Rio de Janeiro (2,6%) lideram a alta nos Serviços

Em 16 das 27 unidades da federação houve expansão no volume de serviços em setembro de 2024, frente a agosto, na série com ajuste sazonal. Os impactos positivos mais importantes vieram de São Paulo (1,0%) e Rio de Janeiro (2,6%), seguidos por Amazonas (8,2%), Rio Grande do Sul (1,9%), Minas Gerais (0,8%) e Distrito Federal (2,5%). Já as principais influências negativas vieram da Bahia (-2,7%), Mato Grosso (-1,8%) e Ceará (-2,0%).

Em relação a setembro de 2023, houve expansão do volume de serviços em 19 das 27 unidades da federação. A contribuição positiva mais importante veio de São Paulo (6,9%), seguido por Rio de Janeiro (3,0%), Santa Catarina (8,0%), Minas Gerais (3,3%), Distrito Federal (9,2%) e Amazonas (18,9%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-10,4%) liderou as perdas do mês, seguido por Mato Grosso (-13,9%) e Mato Grosso do Sul (-11,2%).

No acumulado do ano, frente a igual período de 2023, o volume de serviços cresceu em 21 das 27 unidades da federação. O principal impacto positivo veio de São Paulo (4,5%), seguido por Rio de Janeiro (3,6%), Santa Catarina (5,8%), Minas Gerais (2,6%) e Paraná (3,5%). Já as principais influências negativas vieram do Rio Grande do Sul (-7,7%) e Mato Grosso (-9,6%).

Atividades Turísticas crescem 0,5% e Rio de Janeiro (14,9%) lidera

Em setembro de 2024, o índice de atividades turísticas subiu 0,5% frente a agosto. Com isso, o segmento de turismo se encontra 8,1% acima do patamar de fevereiro de 2020 e apenas 0,2% abaixo do ponto mais alto da série (fevereiro de 2014).

Em 6 dos 17 locais pesquisados houve crescimento. A contribuição positiva mais relevante veio do Rio de Janeiro (14,9%), devido a um festival musical de grandes proporções. Já os principais recuos foram em São Paulo (-1,0%) e Bahia (-4,9%), seguidos por Goiás (-4,9%) e Santa Catarina (-3,1%).

Em relação a setembro de 2023, o volume de atividades turísticas no Brasil cresceu 2,2%, quarto resultado positivo seguido, impulsionado pelo aumento na receita de restaurantes; espetáculos teatrais e musicais; agências de viagens; transporte aéreo de passageiros; e serviços de reservas relacionados a hospedagens.

Nove das 17 unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para Rio de Janeiro (9,5%), seguido por Minas Gerais (6,0%), São Paulo (1,4%), Paraná (5,7%) e Ceará (10,1%). Já os principais impactos negativos do mês vieram do Rio Grande do Sul (-15,8%) e Mato Grosso (-20,0%).

No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas cresceu 2,0% frente a setembro de 2023, impulsionado pelos aumentos de receita de restaurantes; serviços de reservas relacionados a hospedagens; serviços de bufê; transporte aéreo de passageiros; espetáculos teatrais e musicais; agências de viagens; e hotéis.

Nove dos dezessete locais investigados também registraram taxas positivas, com destaque para Minas Gerais (8,9%), Rio de Janeiro (5,1%) e São Paulo (1,6%), seguidos por Bahia (7,2%), Santa Catarina (7,8%) e Paraná (5,3%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-17,0%) registrou o impacto negativo mais importante no acumulado do ano no turismo, seguido por Mato Grosso (-15,8%), Distrito Federal (-3,9%), Amazonas (-7,6%) e Espírito Santo (-6,5%).

Transportes de Passageiros (2,1%) e de Cargas (0,4%) crescem em setembro

Em setembro de 2024, o volume de transporte de passageiros no Brasil cresceu 2,1% frente a agosto, na série com ajuste sazonal. Dessa forma, o segmento se encontra 0,7% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 22,1% abaixo do ponto mais alto da série histórica (fevereiro de 2014).

O volume do transporte de cargas cresceu 0,4% em setembro de 2024. O segmento está 7,2% abaixo do ponto mais alto de sua série (julho de 2023) e 33,2% acima de fevereiro 2020 (pré-pandemia).

Frente a setembro de 2023, na série sem ajuste sazonal, o transporte de passageiros cresceu 3,7%, ao passo que o transporte de cargas, na mesma comparação, recuou 4,2%, seu quinto revés consecutivo.

No acumulado do ano, frente a igual período de 2023, houve recuos no transporte de passageiros (-1,1%) e no de cargas (-2,6%).



Fonte: Agência Sebrae

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