5 formas de ajudar projetos e causas sociais


A sociedade deve se unir com solidariedade, ajudando como puder e sempre pensando no próximo A sociedade deve se unir com solidariedade, ajudando como puder e sempre pensando no próximo Imagem: VectorMine | Shutterstock

De acordo com levantamento do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), mais de 236 mil pessoas vivem nas ruas das cidades brasileiras; 62% estão na região Sudeste, sendo o Distrito Federal a unidade federativa com maior percentual. Com isso, pessoas e instituições sem fins lucrativos buscam auxiliar projetos e causas sociais para amenizar essa situação. No país, existem mais de 815 mil ONGs (Organizações Não-Governamentais), segundo o Mapa das Organizações da Sociedade Civil.

Diante desse cenário, é fundamental que a sociedade se mobilize e tenha solidariedade para ajudar da forma que for possível, sempre pensando no próximo. Para isso, Kess Jones, gerente de Mobilização da ONG Visão Mundial, organização humanitária que atua no Brasil há mais de 40 anos, destaca cinco formas de ajudar projetos e causas sociais. Veja!

1. Doação de alimentos

A fome é um problema que afeta milhões de pessoas no Brasil. A busca diária de alimento se soma à da população em situação de rua, que saltou de 21.954 em 2013 para 227.087 em 2022 — um aumento de 935,31%, segundo levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) com base em dados do CadÚnico (Cadastro Único), do Governo Federal.

“Contribuir com a doação de alimentos é uma forma direta de combater a insegurança alimentar. Verifique quais projetos sociais da sua região estão arrecadando alimentos e faça a sua doação. Além disso, é possível comprar marmitas que podem [ajudar] naquele momento”, explica.

2. Produtos de higiene pessoal

Itens básicos de higiene, como sabonetes, escovas de dentes e papel higiênico, são essenciais para a saúde e o bem-estar das pessoas. Muitas organizações realizam campanhas de arrecadação desses produtos para distribuí-los a comunidades carentes. 

Além disso, a pobreza menstrual afeta pessoas que menstruam e vivem em situação de vulnerabilidade. No Brasil, 28% das pessoas de baixa renda na faixa etária entre os 14 e os 45 anos vivem isso, o equivalente a uma população de 11,3 milhões de habitantes, segundo levantamento da Johnson & Johnson Consumer Health com os institutos Kyra e Mosaiclab.

“Caso não seja possível contribuir com arrecadações das ONGs, é possível realizar kits próprios de higiene para distribuir pelas ruas, por exemplo”, comenta Kess Jones.

Você pode doar roupas e cobertas em bom estado para organizações que ajudam pessoas necessitadas Imagem: Roman Samborskyi | Shutterstock

3. Cobertas e roupas paradas em casa

Muitas vezes, temos roupas e cobertas que não usamos mais, mas que estão em bom estado. Em vez de deixá-las paradas no armário, você pode doá-las para organizações que promovem ações de arrecadação e distribuição de roupas a pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Em meses de grande queda de temperatura, essa ação é ainda mais importante, principalmente com cobertores e edredons que podem aquecer as pessoas que vivem em lugares abertos.

4. Ação voluntária

Além das doações materiais, o voluntariado é uma forma valiosa de contribuir com projetos e causas sociais. Seja oferecendo seu tempo e habilidades profissionais, seja participando de ações e eventos promovidos pelas ONGs, o trabalho voluntário é uma maneira de fazer a diferença na vida de outras pessoas. Verifique as mais próximas da sua região e faça parte de ações nas quais se sentir mais confortável. 

5. Apoio a causas sociais e ONGs

Outra forma de ajudar é apoiar financeiramente ONGs e projetos sociais. Muitas organizações dependem de recursos para manter suas atividades e ampliar seu impacto. Ao fazer doações regulares ou se tornar um parceiro, você contribui para a continuidade e o fortalecimento dessas iniciativas.

“É fundamental que a sociedade se una em prol de projetos e causas, especialmente em momentos de crise e dificuldades. Cada pequena ação pode fazer a diferença na vida de alguém e contribuir para a construção de uma população mais justa e solidária”, destaca Kess Jones.

Por Carol Montuori





Fonte: Jovem Pan

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